Mostrar mensagens com a etiqueta Jeff Buckley. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta Jeff Buckley. Mostrar todas as mensagens

1 de novembro de 2006

Lover.../Grace/So real - Jeff Buckley

Por vezes parece que os seres geniais se encontram destinados a uma vida curta, mas altamente concentrada em termos de qualidade da obra relevada.


Jeff Buckley, filho - no sangue e na obra - do já referenciado neste blog Tim Buckley (meu Deus, como eram parecidos, até na morte intempestiva), era, seguramente, um génio. Tal revelava-se na qualidade da sua composição, nas letras, na voz, na interpretação, na forma como os seus sentimentos brotavam incessantemente durante as suas actuações.


Saudades sinceras de um grande artista.


Deixo aqui o link para uma das minhas canções preferidas de Jeff, Lover, you should have come over, e a sua letra divinal.




Looking out the door I see the rain fall upon the funeral mourners.

Parading in a wake of sad relations as their shoes fill up with water.

And maybe I’m too young to keep good love from going wrong.

But tonight you’re on my mind so you never know

When I’m broken down and hungry for your love with no way to feed it

Where are you tonight, child you know how much I need it

Too young to hold on and too old to just break free and run
Sometimes a man gets carried away, when he feels like he should be having his fun

And much too blind to see the damage he’s done

Sometimes a man must awake to find that really, he has no-one

So I’ll wait for you... and I’ll burn... will I ever see your sweet return

Oh will I ever learn ... Oh lover, you should’ve come over’cause it’s not too late
Lonely is the room, the bed is made, the open window lets the rain in

Burning in the corner is the only one who dreams he had you with him

My body turns and yearns for a sleep that will never come
It’s never over, my kingdom for a kiss upon her shoulder

It’s never over, all my riches for her smiles when I slept so soft against her

It’s never over, all my blood for the sweetness of her laughter

It’s never over, she’s the tear that hangs inside my soul forever
Well maybe I’m just too young to keep good love from going wrong
Oh... lover, you should’ve come over’cause it’s not too late
Well I feel too young to hold on ... and I’m much too old to break free and run

Too deaf, dumb, and blind to see the damage I’ve done

Sweet lover, you should’ve come over

Oh, love well I’m waiting for you
Lover, you should’ve come over ... 'cause it’s not too late






Lover, you should've come over - Jeff Buckley

So real - Jeff Buckley
Grace - Jeff Buckley
Drunk people dancing to Jeff Buckley (só porque achei piada)

25 de outubro de 2006

Leg - Bettie Serveert

Tinha eu 17 anos quando na RUC - Rádio Universidade de Coimbra abudantemente tocavam quase todas as músicas de um álbum de uma banda holandesa que, estranhamente, só era reconhecida no Benelux e nos Estados Unidos, onde chegaram a ser uma verdadeira banda de culto entre os universitários. A banda chamava-se Bettie Serveert, o album, Palomine.
Este é um dos casos em que o expoente da carreira musical é o disco de estreia. Músicas como Brain Tag, Leg ou Palomine, em que a vocalista Carol von Dyk deixa prolongar a alma pela sua voz doce e melódica, a fantástica cover de Healthy Sick, dos Sebadoh, ou os mais vulgarmente apreciados Tom Boy e Kid's Allright, constituem marcos indeléveis da música indie holandesa e que se tornam difíceis de esquecer assim que verdadeiramente apreciados.
Após a subsequente e extensa tourné pelos Estados Unidos, em que tocaram juntamente com os Dinosaur Jr, Buffalo Tom, Jeff Buckley ou Belly, os Bettie Serveert lançaram álbuns como Log 22, Dust Bunnies, Lamprey, Private Suit, Attagirl e o mais recente Bare Stripped Naked (sem esquecer o tributo aos Velvet Underground, Bettie Serveert plays Venus in Furs) sem que tenham conseguido concretizar novamente aquela tenra mas excelente e crua inocência musical característica do seu inovidável primeiro trabalho que ainda hoje se ouve como se em 1992 nos encontrássemos.